Saúde e Educação orientam sobre Síndrome Mão-Pé-Boca

A Prefeitura de Rio Preto, por meio das secretarias de Educação e Saúde, emitiu um alerta para evitar o contágio da síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB). Trata-se de uma infecção viral contagiosa, muito comum em crianças, caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na boca, mãos e nos pés.

Nos meses de novembro e dezembro, foram identificados alguns casos nas escolas do município, todos notificados e as crianças afastadas para evitar a proliferação.

Em função dessas notificações, a Secretaria de Saúde emitiu um comunicado com orientações sobre medidas de higiene a ser intensificadas para reduzir o risco de infecção e desenvolvimento de surtos em creches e escolas.

Atualmente os 40 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino de Rio Preto estão em férias escolares e devem retornar apenas em fevereiro.

De acordo com o comunicado, a transmissão da doença ocorre por via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções ou através de alimentos e de objetos contaminados. As lesões na pele, característica principal da doença, também transmitem.

Os indivíduos infectados são mais contagiosos durante a primeira semana de doença, mas mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação (antes da manifestação dos sintomas) da SMPB costuma ser de 3 a 6 dias.

A síndrome afeta principalmente crianças menores de cinco anos, mas eventualmente pode ocorrer em adultos. A maioria dos indivíduos adultos não apresenta sintomas.

Sinais e sintomas
De acordo com o comunicado enviado pela Secretaria de Saúde, os primeiros sintomas costumam ser dor de garganta e febre, normalmente baixa e que se resolve em 48 horas (38ºC). As lesões na cavidade oral aparecem depois de 1-2 dias do início da febre e começam com pontos avermelhados, que se transformam em pequenas bolhas e posteriormente em úlceras doloridas, semelhantes às aftas comuns. Essas ulcerações surgem habitualmente na língua, e nas partes internas dos lábios e bochechas. O palato (céu da boca) também pode ser afetado. Mal-estar e perda do apetite são frequentes.

Ainda é comum que apareçam bolhas ou vermelhidão nas palmas das mãos, dedos e na sola dos pés. Podem aparecer também nas nádegas e região genital. As lesões de pele são tipicamente vesículas de cor acinzentada com base avermelhada. Em geral, os sintomas regridem entre 5 a 7 dias.
Medidas de prevenção e controle

· Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados;
· Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro (pois o vírus também é eliminado pelas fezes) e antes de manusear alimentos. Nas creches, é preciso ter muito cuidado com a higiene das mãos na hora de trocar as fraldas, para que os profissionais não transmitam o vírus de uma criança para outra;
· Afastar as pessoas contaminadas de suas atividades de trabalho e escola, até o desaparecimento dos sintomas; além disto, recomenda-se evitar lugares de aglomeração;
· Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) toda a superfície de objetos, brinquedos, paredes, interruptores, maçanetas, mesas, cadeiras, entre outros que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes;
· Retirar da sala brinquedos cujo material seja de difícil higienização (ex: bichos de pelúcia e objetos semelhantes) durante o período de ocorrência do surto;
· Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;
· Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
· Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
* Cobrir a boca e nariz ao espirrar ou tossir;
· Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama dos doentes, pois podem ser fontes de contágio (principalmente se houver secreção das lesões da pele).

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