Nos últimos dias, os recordes de calor têm sido quebrados em várias partes do mundo, e o impacto também chegou ao Ártico. Com duas marcas históricas registradas consecutivamente, uma na segunda-feira, 3, e outra na terça-feira, 4, a temperatura média da região aumentou em 10 °C, ultrapassando a média para o período e resultando no derretimento da camada de gelo de Nares Land, na Groenlândia.
De acordo com dados da União Europeia, a Região Ártica está enfrentando uma onda significativa de calor, com as temperaturas subindo mais rapidamente do que a média global. Imagens do satélite Sentinel-2 revelam que em apenas quatro dias, a camada de neve da Ilha de Nares derreteu completamente, expondo as calotas de gelo.
Essa informação surge no mesmo dia em que foi anunciado que o dia 4 de julho se tornou o mais quente da história, superando o recorde estabelecido no dia anterior, com a temperatura da Terra alcançando 17,18 ºC. O calor excessivo já resultou em pelo menos 13 mortes nos Estados Unidos, 100 no México e registrou temperaturas acima de 44 ºC na Espanha. No Reino Unido, foi registrado o mês mais quente desde o início dos registros.
Esses eventos alarmantes destacam a urgência da crise climática e a necessidade de ações imediatas para enfrentar as mudanças climáticas globais.
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